sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Relato de Lunah Mariah - Dança Cigana (Luciane Maria da Silva)




Dominando Florianópolis!!

Tudo começou em Janeiro do ano de 2009, não demoramos muito para achar uma professora que fosse mudar nossas vidas. Assim de mansinho foi formando o primeiro grupo de Dança Cigana Domínio de Fpolis.

Na verdade quem teve culpa, ou melhor, quem teve a grandiosa idéia de querer aula dessa arte misteriosa e cativante foi nada mais nada menos que Lilia (Maria Rosa), minha mana. Então fui à luta rsrsrs. Na época eu fazia dança do ventre e só iria entrar nessa turma para incentivar a minha irmã. Através de alguns contatos com algumas pessoas iluminadas (Luileny e Lourenço) surgiu Silvia Bragagnolo, chegando de Caçador para criar raízes em Fpolis .

Começamos tímidas, com 3 alunas (eu, Luisa e Lilia). Tentei ficar somente um mês, mas foi impossível, não tive como parar com essa dança que cativou meu coração como um passe de mágica. Com o passar de alguns meses convidei mais umas amigas que faziam aula de dança do ventre do projeto da UFSC (Edi, Simone, Cris e Tati) que não resistiram ao encanto.

O grupo então começou a crescer. Cresceu a vontade de aprender mais e mais, corremos contra o tempo, pois começaram as primeiras apresentações, ui ui ui que frio na barriga rrsrs... mas nossa professora nos encorajava a dominar o medo e confiar em nós mesmas. Toda apresentação tinha e tem até hoje um momento de arrepiar: a dança de Silvia com Drom Romale (Lourenço Ferraz). Quem já assistiu sabe do que estou falando... pura magia.

Em Novembro de 2009 fizemos o nosso Primeiro Batizado Domínio. Silvia preparou com muito carinho um momento que marcou a vida de cada uma de nós, onde recebemos o nosso nome de cigana. Que delícia, apesar da correria, preparar tudo e deixar pronto para receber nossos convidados. Mas foi uma noite maravilhosa, rodamos a saia para receber nossa cigana.

Em 2010 recebemos mais alunas no grupo, que veio engrandecer o Domínio. Que bom saber que nossa energia cativou outras pessoas.

Outra data que marcou muito foi nossa primeira Mostra de Dança Cigana, na Ubro. Foi nos dias 01 e 02 de junho de 2010 que sentimos a emoção e o comprometimento de um lindo espetáculo (obrigada Silvia por confiar e acreditar em cada uma de nós).

Novamente em Novembro, só que de 2010, aconteceu o Segundo Batizado Domínio. Amei presentear a todas com uma dança dos Quarto Elementos, acreditem, fiquei muito nervosa rsrr, mas faz parte. Só o fato de presenciar a dança de cada uma, a emoção em cada olhar, em cada giro, em cada sorriso, me fez mais feliz ainda.

Hoje somos um grupo unido pela grandiosidade da dança Cigana a qual nossa Mestra Silvia Bragagnolo nos mostrou os primeiros passos e vem nos ensinando e vivenciando cada vez mais essa cultura tão grandiosa da Dança Cigana. Opchá!!!!!!!!!!!!!

Janeiro é mês de aniversário, dois anos Dominando Florianópolis, com muitas danças, conquistas, amizades e alegrias.

Adoro todas vocês e o nosso menino “Drom Romale”.

Beijos no coração de nossos amigos, familiares e admiradores deste Grupo.

Luciane (Lunah Mariáh)




POEMA CIGANO

Sou como o vento livre a voar.
Sou como folha solta, a dançar no ar.
Sou como uma nuvem que corre ligeira.
Trago um doce fascínio em meu olhar.
Sou como a brisa do mar, que chega bem de mansinho.
Sou réstia de sol nascente, sou uma cigana andarilha.
O mundo é a minha morada, faço dela minha alegria.
A relva é a minha cama macia, meu aconchego ao luar.
Acendo a luz das estrelas, salpico de lume o céu.
Sou livre, leve e solta, meu caminho é o coração.
Sou musica, sou canção, sou um violino à tocar.
Sou como fogo na fogueira, sou labaredas inquietas.
Sou alegre, sou festeira, trago a felicidade em meu olhar.
Sou simplesmente, uma cigana a dançar.
Trago mistério escondidos, em meu olhar.
Sou encanto, sou magia, sou pura sedução.
Sou cartomante, sou vidente, sou quase uma feiticeira.
Vejo nas cartas seu destino, seu futuro, posso ler em sua mão.
Seguindo a linha da vida, chego até ao seu coração.
Ser cigana é minha sina, sigo feliz a dançar.
A minha alma é livre, meu doce enlevo é dançar.
Sou encanto, sou magia, sou alma à viajar.
Sou um pedaço de paraíso.
Sou uma cigana à dançar!
Por: Cecília-SP-03/2009

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Relato de Jacqueline Martins Osório - Dança cigana



"Quando entrei na sala onde estavam dançando pude perceber imediatamente as grandes saias rodadas e coloridas que as alunas da dança utilizavam, e como nunca havia visto sequer uma foto de vestes ciganas antes estas saias imediatamente prenderam minha atenção. Peguei minha câmera e comecei a tentar flagrar um desses movimentos rápidos e repolhudos que elas fazem, puxando a saia com as mãos de modo que ondulem e formem desenhos bonitos no ar. Infelizmente, a câmera não conseguiu pegar com exatidão nenhum desses, mas vislumbres próximos podem ser vistos em algumas das fotos nos anexos.
Como estavam ensaiando uma coreografia para uma apresentação que seria no dia seguinte os movimentos feitos por cada uma das bailarinas eram quase sempre iguais. No entanto, a professora Silvia Bragagnolo nos disse que uma marca da Dança Cigana é a liberdade de expressão, o improviso, e me pareceu que nas aulas ela ensina às alunas as técnicas e as deixa inventar livremente seu repertório, até que improvisar se torne algo cômodo a elas. Um dos objetivos da dança me pareceu, depois de poucas conversas entre alguns grupo, a manipulação das energias do ambiente, um traço do misticismo cigano que parece se fazer presente nessa prática. Li em algum texto sobre como elas rodam por vezes para a direita e então para a esquerda, para assim equilibrar as energias do ambiente.
Durante toda a aula estive a tirar fotos e a fazer anotações de minhas impressões a cerca do que via. Pareceu-me uma dança através da qual as bailarinas expressam autoconfiança, domínio, força e certo senhorio. Em alguns momentos a professora Silvia chamou a atenção de uma aluna que se apresentava mais tímida em relação ao grupo, pedindo que ela “aparecesse mais”, que se impusesse na dança. E me pareceu também que ao mesmo tempo é uma dança sensual, ardente, misteriosa, mas muito feminina. Para mim foi encantadora em todos os aspectos, seja no rodar das lindas saias coloridas (o que em minha opinião é o principal chamariz de toda a dança), seja nos gestos delicados de rodar o pulso, de encarar a “platéia” de frente, com determinação e até certa ousadia, de mexer os ombros, um de cada vez, para cima e para baixo, enquanto os braços mantêm-se fixos um pouco abaixo dos ombros. Seja nos giros rápidos e inesperados, mas que parecem fazer todo o sentido quando completos, na inclinação dissimulada do corpo, que quando se espera que siga para um lado de repente volta, para repetir o mesmo no oposto. É uma dança que exprime felicidade constantemente, que tem o poder de mudar seu estado de espírito quando você se entrega ao que vê.
Apesar de a turma aparentar estar em nível intermediário e já ter certo domínio sobre as técnicas, nada me foi tão marcante quanto as exibições da professora Silvia. Lembro de estar tirando foto de uma determinada bailarina quando de repente algo passou por mim fazendo estardalhaço, e quando levantei os olhos me deparei com Silvia indo assumir sua posição entre as bailarinas dançando vigorosamente, e me recordo de ter pregado os olhos nela a partir de então. Não fosse o decoro, teria passado a tirar fotos apenas dela dali em diante! Essa característica de dançar a qualquer momento foi algo que a professora frisou em nossas conversas, que “cigano dança a qualquer hora e por qualquer motivo”.
Como já mencionei, naquele dia as garotas estavam ensaiando para uma apresentação, e por esse motivo nos mantemos apenas nos “bastidores” durante toda a aula. Já quando fui assistir a outra dessas aulas no sábado seguinte, a professora Silvia fez questão de me por dentro de uma saia e ir treinar com elas, para que só através das observações visuais eu não me enganasse que aquela era uma dança simples de ser dançada (o que não era exatamente o que pensava).
Só para situar, quero frisar que minhas experiências com dança se resumem a cerca de três meses de ginástica rítmica na quinta série (uns sete anos atrás, só), e que portanto não importava que tipo de dança fosse eu sempre acharia difícil.
Coloquei a saia e, com toda a minha sorte de iniciante, comecei a tentar imitar os movimentos com leques que elas faziam. Leques. Muito difícil. Começamos acho que com um breve aquecimento, girando o leque com os punhos, abrindo e fechando eles, acima da cabeça ou do lado do corpo, e por aí vai. Mesmo se ignorar minha péssima forma física, de quem não se envolve com esportes a mais de um ano, acho que meu primeiro contato não foi lá dos melhores, e quando ela pediu que passássemos a improvisar eu saí para tirar minhas fotos com a certeza de que aquela não era uma dança simples! Durante o resto da aula elas então treinaram seus movimentos com leque e ensaiaram outra coreografia com os mesmos, que a princípio deu um certo trabalho para casar os movimentos com o tempo da música, o que também proporcionou alguns momentos de descontração bem divertidos.
E, para concluir, essa minha breve experiência com a dança cigana com certeza deixou um gostinho de quero mais, e mal posso esperar para ver outras apresentações delas - esqueci de comentar que assisti a apresentação para a qual elas treinaram na primeira aula. Às vezes sem querer nos deparamos com coisas maravilhosas das quais ignorávamos completamente, e tenho muito a agradecer a esse trabalho por me permitir conhecer um pouquinho mais sobre os ciganos e a me encantar imensamente com a sua dança!"

Relato de Raísa (Nilza Nelci Girolla) - Bailarina de dança cigana


Nilza Nelci Girolla, 27/02/1952, educadora da área de Letras (Inglês) e Educação Física, com especialização em Literatura Brasileira, aposentada do Magistério desde 1995, em atividade noutra área desde então – assessoria parlamentar.
Casada e separada por 2 vezes, mãe de dois (32 e 28 anos) e avó de três (9, 5 anos e um de 8 meses).
Profissionalmente, sempre fui muito ativa, em expressão verbal e corporal, nunca deixei de fazer condicionamento físico (desde 17 anos faço natação, musculação, caminhadas, jazz, dança de salão e, nos últimos anos, pilates).
Sabedora que “mens sano em corpore sano”, sempre fui adepta, também, de terapias alternativas, tais como massoterapia, yoga, do-in, shiatsu, ayurvédica, reiki, que sempre me acompanharam em uma ou outra atividade física, portanto, nunca deixei de fazer, ao mesmo tempo, 2 tipos de condicionamento físico e uma destas terapias.
Em 2008, quando, também, fazia dança de salão, em especial samba no pé e de gafieira, vi uma apresentação do Grupo Domínio na Semana da Consciência Negra, no Largo da Alfândega e o meu interesse pela dança cigana surgiu imediatamente, pois tudo me encantou - as coreografias, o figurino, a leveza e, ao mesmo tempo, a força dos movimentos, a expressão das bailarinas, os complementos usados – rosa, xale, leque, etc.
Eu era uma das apoiadoras do evento, pois tenho bastante proximidade, no meu trabalho atual, com a Coordenadoria Municipal de Promoção de Políticas Públicas para a Igualdade Racial, organizadora do mesmo e que agrega negros, judeus, índios e ciganos. Então procurei a Marta, coordenadora à época, e busquei os contatos dos responsáveis pelo Grupo. Ela me encaminhou ao Lourenço Ferraz, bailarino do Grupo Opre Romale (que eu já conhecia, da Coordenadoria) e ele me passou o contato da Sílvia, pois o Grupo Opré Romale já trabalhava integrado com o Domínio Grupo de Dança.
Por e-mail, Sílvia e eu “trocamos figurinhas”, ela me forneceu vasto material e, a cada folha lida, mais eu me encantava com a possibilidade de participar do Grupo e aprofundar os conhecimentos sobre a cultura cigana.
Sílvia, como sempre faz, me ofertou uma aula experimental numa pequena turma iniciante da 4ª feira à noite, fiz e, quando esta mesma turma se desfez por desistências várias, passei para uma outra que se iniciava no sábado (o que não me agradou muito, inicialmente, por conta de eu viajar para visitar familiares, quase sempre, nos finais de semana) e estou, até hoje, nesta turma – a Turma do Sábado, sendo que hoje adio qualquer compromisso por conta da aula.
Tatiana Lee, bailarina da “Turma Adiantada”, como chamamos, escreveu, para leitura na nossa festa de confraternização pós Mostra nossa no Teatro da Ubro (em 1º e 02/06/2010), e eu vou transcrever alguns pontos:

...“... fomos convocadas.
... fez-se verão nas nossas vidas. Nos re-conhecemos facilmente. Nosso olhar não se engana, quando encontramos outra que pertence ao clã. Os pés começaram a se mover ao som dos instrumentos que convocaram nosso espírito ancestral. No princípio, ainda éramos tímidas, um pouco desajeitadas, mas quando começamos a rodar as saias, nossa alma se revelou em sua plenitude e voltamos a ser o que sempre fomos, livres de corpo e alma, altivas, de coração intenso, de profundo companheirismo, de alegria e de dança.
Aos poucos fomos incorporando os elementos da tradição. Abanamos leques que enaltecem nossos olhares sempre atentos. Esvoaçamos xales louvando o ar que nos rodeia. Tocamos incansáveis nossos pandeiros para vibrar as energias que permeiam nossos corpos. Oferecemos rosas, que lembram que a grande beleza da vida tem, igualmente, perfume e espinhos.” ...

Desde que entrei no Grupo, em agosto de 2009, já participei de várias apresentações. A minha estréia foi no Lar Asilo da SERTE, em Ponta das Canas, em abril deste ano, quando Sílvia no orientou para dançarmos livremente com o que tínhamos aprendido até então, sem coreografia ensaiada, portanto. Foi ótimo para desinibirmos, num primeiro momento com o público. Eu confesso que não tive muito problema, uma vez que sempre trabalhei com público, já dei palestras, coordeno planejamentos para entidades e grandes grupos, mas é diferente quando você tem que expor, também, teu corpo, em gestos e/ou olhares sensuais, pois a dança cigana apresenta esta especificidade também, você tem que representar a música ao dançar, viver intensamente as emoções, mostrando sensualidade e feminilidade.
Somos nômades. Já nos apresentamos em shoppings, academias, asilos, almoços e jantares, beneficentes ou não, em clubes finos ou improvisados.
Em palco de Teatro, pela primeira vez, eu estreei na Ubro, em 01 e 02 de junho deste ano. Foi a I Mostra Domínio Cigano e Sílvia nos preparou muito bem, pois estávamos tranquilas e tudo deu muito certo. Nós, alunas iniciantíssimas, à época, ouvimos muitos comentários sobre este espetáculo e o mesmo foi, até, citado como sendo digno de “profissionais”. Ensaiamos muito, tudo com muita disciplina. Todas prepararam seu figurino muito esmeradamente, não tivemos patrocínio algum, a divulgação foi feita toda por pessoas do grupo e Sílvia Bragagnolo dançou, dirigiu o espetáculo e foi a única coreógrafa do mesmo, sempre apoiada por Lourenço Ferraz, coordenador, e outras dançarinas do Grupo Opré Romale.
A Mostra consistiu num trabalho de estudo étnico da cultura cigana, representando suas histórias de amor, conquistas e misticismo, com danças alegres e figurinos ricos, que traziam todos os complementos utilizados em nossas aulas, no melhor do clima cigano.
Depois deste evento, outros se sucederam, todos com muito empenho, disciplina, boa vontade, pois quando nos vestimos de cigana, quando armamos o acampamento no nosso coração florido, a despeito do que acontece ao nosso redor, sorrimos e vivenciamos o ritmo da música. Ficamos exultantes e orgulhosas quando percebemos que atingimos o nosso objetivo, que é o levar alegria a todos que nos assistem, e isto fica “visível, palpável” nos elogios que recebemos e nos sorrisos e nas palmas que nos acompanham enquanto giramos.

O pai de meus filhos, meu ex-marido, comentou durante um almoço em família: “acho que depois das duas maternidades, o que está te dando mais prazer é a dança cigana, não?” E eu respondi que realmente é uma das atividades que me dá muito prazer. Estou muito feliz por participar de mais este grupo, no qual a vivência e a convivência têm sido muito enriquecedoras. Sinto o aprimoramento de minhas capacidades físicas, intelectuais, afetivas e sociais, e meus familiares e amigos percebem a importância que dou a esta atividade.
Uma outra amiga, que mora no Rio, quando enviei a ela, fotos e vídeo de nossa apresentação, comentou: “Niiiiiiilza, tu sempre fostes, mesmo, meio cigana”.
Acho, também, que é uma questão de espírito, pois quando liberamos a criatividade, e isto pode acontecer em várias atividades outras, estimulamos a expressão sem medo e brindamos as práticas adequadas a cada estágio de desenvolvimento pessoal e grupal, integrando o grupo em um clima de alegria, concentração e autodisciplina, o que transcende a nossa expressão corporal.
A dança cigana promove a vivência, o resgate e o intercâmbio da cultura cigana, facilita o reconhecimento da identidade dos valores, com possibilidade de integração dos mesmos ao sistema de valores das pessoas com as quais nos relacionamos.

“... dançar e tornar-se flexível, maleável, é aprender sobre o dom do respeito, que é a disposição de olhar duas vezes a mesma coisa e aceitar o resultado de toda e qualquer situação, a partir do entendimento de que tudo é o que pode ser. Qualquer que for o resultado é o que foi possível... . A dança nos permite fluir, buscar e expressar a criatividade, definir e refinar os movimentos do corpo, criar a possibilidade da síntese e da integração energética, e encontrar contentamento, harmonia e paz.”
(Roda de Cura, Derval e Vitoria Gramacho, Ed. Madras, 2002)

“Quando danço com outros, aprendo a olhar, esperar, respirar junto. Exercito a paciência ante meus erros e os erros alheios. Sou carregado e carrego. Sou apoio e sou apoiado. Avanço e retrocedo junto. Enfrento, recuo, alcanço e acompanho. Construo, com o parceiro e o grupo, formas que, sozinho, não poderia construir e, assim, reconheço outros significados...”.
(Amara di Martino, A Dança: medicina complementar, Revista Caminho do Mestre, Julho/Agosto 2002)

A dança cigana é a união de várias nações e faz viver intensamente as emoções, mostrando sensualidade e feminilidade, com elementos culturais que atravessam os séculos.

PAIXÃO CIGANA

TENS NO PEITO A PAIXÃO ,
NOS OLHOS O MAR EM CORES.
NA VIDA, NINGUÉM TE ENGANA
LEVAS, NA ALMA CIGANA,
A EXPLOSÃO DE MIL AMORES...
CIGANINHA, CIGANINHA,
ÉS DAS TENDAS A RAINHA,
CAUSA-MOR
DAS MINHAS DORES !!!

(PIERO VALMART - www.lovers-poems.com)

“NOSSO CHÃO É NOSSA ESTRADA, NOSSA TERRA É NOSSA CASA” (Tatiana Lee, dançarina)

“O UNIVERSO É UM ECO DE NOSSAS AÇÕES E PENSAMENTOS”
(FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER)

Nilza Nelci Girolla
Nome Cigano: Raísa (nome cigano da umbanda)
Significado: relaxada, acalmada!
Origem: grega
Age com muita sabedoria para resolver os problemas dos outros. Isto acontece porque se sente mais confortável em decidir sempre com a cabeça fria, mas, mesmo assim, seu coração sempre está no meio da dúvidas e fica difícil decidir.
Sua marca no mundo: generosidade, cortesia, influência, caridade, companheirismo.
Sabe se comunicar com destreza, pois é criativo, otimista, amistoso, animado, inspirado, popular, social, artístico e prático. Gosta de estar em evidência e, por usar as palavras como ninguém, sempre atinge seus objetivos. Cultiva a arte de ser um verdadeiro amigo e as funções em que se envolve são: crítico, organizador e líder social, clérigo ou missionário, costureiro, decorador.
Independente e talentoso, na vida receberá muitas oportunidades de liderança e poder. Tende ao pioneirismo com a invenção de coisas geniais. Precisa tomar cuidado, se policiar, pois tem forte característica ao autoritarismo. Persiste na hora de receber conselhos e insiste em suas idéias até ser convencido do contrário. Fará sucesso em profissões em que possa atuar com a imaginação e criatividade livremente.

Bailarinas Domínio

www.dominiogrupodedanca.com

Um grupo unido pela magia da dança... Domínio - grupo de dança

Este blog relata experiências, apresentações do mundo da dança Domínio.
Está aberto à todos que já fizeram parte do grupo, aos que agora participam, está aberto aos que têm curiosidade em conhecer melhor e quem sabe, fazer parte desta "FESTA DA DANÇA".